A atual crise de refugiados alavancou a imigração para uma posição de destaque nos debates internacionais. Ela está sob o holofote nas discussões sobre segurança e políticas eleitorais em diversos países.
A crise também redefiniu a agenda econômica e de desenvolvimento com relação às outras partes do mundo. Estes distúrbios já estão alterando o nosso mundo de forma significativa e irão continuar a alterar nosso futuro muito além do que imaginamos.

Recentemente a agência da ONU para refugiados- Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) nos trouxe uma chocante informação: o mundo chega ao número recorde de 120 milhões de pessoas deslocadas à força no mundo.

Essa crise humanitária, que tem sido considerada a pior da história, é reflexo do atual cenário de intolerância, violência, conflitos, guerras, perseguição racial ou religiosa e instabilidades sociais e políticas.
No epicentro da crise de refugiados estão as contínuas guerras na Síria, Ucrânia e Afeganistão que produzem cerca de metade dos refugiados globais. Sem contar os atuais conflitos na Faixa de Gaza que ameaçam o crescimento do número de pessoas refugiadas. Aqui mesmo na América Latina vemos milhares de refugiados da Venezuela fugindo da miséria.
Mais recentemente a guerra da Rússia contra a Ucrânia gerou até mesmo refugiados Europeus dentro da própria Europa. E ainda temos o conflito no Sudão. Portanto a triste realidade é que o número de refugiados tende a crescer.

Os refugiados são aqueles que estão fora de seu país natal por conta do medo da perseguição relacionada a conflitos armados, questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a grupo social ou opinião política, bem como violação grave e generalizada de direitos humanos. Essas pessoas se deslocam em busca de proteção em fronteiras internacionais.
Já deslocados internos são aqueles que semelhantemente aos refugiados tiveram de fugir, deixando suas casas, cidades e/ou estados, mas que ainda vivem em seu país de origem numa outra parte do território. Praticamente metade destas pessoas é menor de idade. Crianças e adolescentes sendo expostos à violência, abuso, negligência, exploração, tráfico, e recrutamento militar.

E em meio a essa realidade, nós como povo do Senhor, devemos nos perguntar: E agora? O que fazer? Como ajudar? Qual o nosso papel?
Como nos desperta Sam George (Catalisador de Diásporas com o Movimento de Lausanne), esse é a hora da Igreja do senhor Jesus transformar a maior crise humanitária da atualidade na maior oportunidade missionária. Deus tem transformado essa situação tão desesperadora em tamanha oportunidade de missões.
O que está acontecendo está além do planejamento estratégico de qualquer igreja ou agência missionária; é uma estratégia que o próprio Deus nos tem dado. Essa é a hora, a grande chance que temos de compartilhar as Boas Novas entre povos muçulmanos de países fechados ao Evangelho, que de outra forma, se ainda estivessem em seus países de origem, muito dificilmente teriam a oportunidade de ouvir de Jesus como O Filho de Deus.
Deus está trabalhando em meio a essa situação tão difícil que é a realidade dos refugiados e meu desejo é poder fazer parte do que Ele está fazendo hoje no mundo!
Se você quiser se juntar a nós nessa causa, entre em contato com a Agemiw e faça parte você também do que Deus está fazendo no mundo!
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